quarta-feira, 9 de julho de 2014

A alta da Maternidade

Bom dia!!!! Hoje vamos falar do momento da alta hospitalar
O primeiro ponto que tenho que comentar é sobre a tal "roupa de saída da maternidade". Meu Deus, essa foi mais cara que a "primeira troca"!!! E, como já devia ser o esperado, não foi usada...
Lembro-me que o meu bebê chegou do berçario, onde foi examinado pela pediatra, e eu já imaginava que receberia alta, meu obstetra já havia passado e me falado da alta. Bom, o bebê chegou e estava com a roupinha q tinha ido dormir na noite anterior, e quando pensei em trocá-lo, vi que ele estava num soninho tão gostoso, que a gente já tinha guardado tudo nas malas, que eu estava com dor e ficar curvada para trocá-lo, só ia piorar as coisas, que só minha família estaria em casa nos esperando... Ou seja, pra que acorda-lo só pra por uma roupa que ninguem ia nem prestar atenção? Foi com a roupa que estava mesmo....
Bom, outro ponto mais que importante é dizer que o bebê não pode ir no colo, de jeito nenhum, mesmo que seja no banco traseiro!!! Só a cadeirinha garante segurança ao bebê e, com relação a isso, o pensamento tem que ser exatamente esse:  depois que aconteceu, não tem mais volta!!! Então, não deixe acontecer!
Outra dica que pode parecer boba, mas que a gente esquece com a correria dos preparativos para o nascimento é aprender bem como as cadeirinhas funcionam, antes de ir pra maternidade. Parece bobeira? Tente acertar como abrir e fechar a trava do cinto de segurança de qualquer cadeirinha, sem errar, na primeira vez. Parece tão simples quando a vendedora da loja nos mostra, no momento da compra.... Por isso é importante saber como tudo funciona, porque, na hora de ir embora do hospital, eu já vi muita mãe desistir de por o bebê na cadeirinha ou levá-lo sem o cinto de segurança, devido a esse detalhe.
A chegada em casa, também é outro momento delicado. Pense que você irá chegar cansada dos dias - e principalmente das noites - passadas no hospital, provavelmente com dor ou incomodo, ainda inchada, na maioria das vezes, então é importante programar esse momento. Onde colocar o bebê ao entrar em casa? Aonde guardar as malas? Quem vai estar na sua casa te esperando? Vai ser hora do almoço ou jantar? Quem vai estar responsavel pela casa e pela alimentação de todo mundo nesse dia?
É a partir da chegada com o bebê em casa, que se inicia uma nova etapa na vida da mulher e dar inicio a essa nova rotina pode não ser fácil, por isso é realmente importante ter tudo mais ou menos programado, dividir antecipadamente as responsabilidades, para que esse momento seja de tranquilidade e confiança.
Eu, particularmente, acho o puerpério uma das fases mais importantes na vida da mulher. Nunca houve uma mudança tão radical e que exija tanto, como esse momento, então, ainda vamos falar muito sobre isso. Quero contar tudo que deu certo e que não deu certo pra mim, e reforçar o quanto "ouvir o pediatra" é fundamental nessa hora.

3 comentários:

Unknown disse...

Olá Maira, meu nome é Érika e gostaria de parabenizá-la pela idéia do blog. Espero e desejo que muitas mamães venham contar suas experiências. Fui agraciada pelo dom da maternidade aos 43 anos. Deus em sua infinita misericórdia nos presenteou com o Miguel. Sem fazer qualquer tratamento para engravidar...apenas desejei ardentemente do fundo do meu coração e no mês seguinte o teste revelou-se positivo. Passei uma gestação super tranqüila...com pressão 11/7, sem inchaços e engordando apenas 5 kg, mas isso devo a azia que só terminou dia 23 de fevereiro de 2013 (dia que ele nasceu). Se é fato ou não: meu bebê nasceu cabeludo..risos.
Aproveitei a cadência dos nove meses para viver intensamente minha gravidez. Fiz hidroginástica, cursos diversos, excelentes leituras e tinha em minha mente a amamentação.
Sempre coloquei como sendo PP: persistência e paciência.
Meu filho nunca tomou LA e até hoje o materno é sua fonte de leite.
Aproveitei ao máximo minha "estadia" na maternidade: cursos de banhos e a visita das enfermeiras do banco de leite.
Miguel fez a "pega" correta e sai com ele de lá mamando.
Mesmo assim a Dona Neusa veio em casa esvaziar minhas mamas e eu queria ter certeza de que tudo estava saindo dentro do esperado. Ela foi excelente.
Mas como você escreveu é tudo uma questão de tempo, encaixe, de ir se conhecendo.
Acho de uma importância fundamental o papel do pai e marido nesse comecinho.
Meu marido levantava todas as noites no começo para ajudar. Parecia um árbitro ao dizer qual mama era: agora direita...agora esquerda. E isso me divertia. E era nos seus braços que ele fazia Miguel arrotar.
Ajudei muitas mamães no comecinho...encorajando-as ao dizer que essa fase se ajusta após uns 20 e poucos dias. É um turbilhão emocional bem intenso.
Mas o interessante disso tudo é que esses momentos não passam de um borrão em minha memória...o que ficou gravado mesmo foram: as primeiras risadinhas, o "angu", as noites de shantala (sinto tanta saudade), do primeiro rolar, sentar a primeira vez, o primeiro dentinho... Enfim, as etapas do amor.
Que bom que ser mãe é armazenar momentos bons e repletos de fofurinhas.
A maternidade tardia é gostosa. Ela é calma e não é urgente.
Estamos nos divertindo nessa aventura única, abençoada e INTRANSFERÍVEL.
Mas o importante é o que cada um encaixa naquilo que melhor se ajusta para sua família e sermos todos felizes...sem medos, sem culpas, sem cobranças, sem comparações e o mais importante: SEM NEURA

Unknown disse...

Olá Maira, meu nome é Érika e gostaria de parabenizá-la pela idéia do blog. Espero e desejo que muitas mamães venham contar suas experiências. Fui agraciada pelo dom da maternidade aos 43 anos. Deus em sua infinita misericórdia nos presenteou com o Miguel. Sem fazer qualquer tratamento para engravidar...apenas desejei ardentemente do fundo do meu coração e no mês seguinte o teste revelou-se positivo. Passei uma gestação super tranqüila...com pressão 11/7, sem inchaços e engordando apenas 5 kg, mas isso devo a azia que só terminou dia 23 de fevereiro de 2013 (dia que ele nasceu). Se é fato ou não: meu bebê nasceu cabeludo..risos.
Aproveitei a cadência dos nove meses para viver intensamente minha gravidez. Fiz hidroginástica, cursos diversos, excelentes leituras e tinha em minha mente a amamentação.
Sempre coloquei como sendo PP: persistência e paciência.
Meu filho nunca tomou LA e até hoje o materno é sua fonte de leite.
Aproveitei ao máximo minha "estadia" na maternidade: cursos de banhos e a visita das enfermeiras do banco de leite.
Miguel fez a "pega" correta e sai com ele de lá mamando.
Mesmo assim a Dona Neusa veio em casa esvaziar minhas mamas e eu queria ter certeza de que tudo estava saindo dentro do esperado. Ela foi excelente.
Mas como você escreveu é tudo uma questão de tempo, encaixe, de ir se conhecendo.
Acho de uma importância fundamental o papel do pai e marido nesse comecinho.
Meu marido levantava todas as noites no começo para ajudar. Parecia um árbitro ao dizer qual mama era: agora direita...agora esquerda. E isso me divertia. E era nos seus braços que ele fazia Miguel arrotar.
Ajudei muitas mamães no comecinho...encorajando-as ao dizer que essa fase se ajusta após uns 20 e poucos dias. É um turbilhão emocional bem intenso.
Mas o interessante disso tudo é que esses momentos não passam de um borrão em minha memória...o que ficou gravado mesmo foram: as primeiras risadinhas, o "angu", as noites de shantala (sinto tanta saudade), do primeiro rolar, sentar a primeira vez, o primeiro dentinho... Enfim, as etapas do amor.
Que bom que ser mãe é armazenar momentos bons e repletos de fofurinhas.
A maternidade tardia é gostosa. Ela é calma e não é urgente.
Estamos nos divertindo nessa aventura única, abençoada e INTRANSFERÍVEL.
Mas o importante é o que cada um encaixa naquilo que melhor se ajusta para sua família e sermos todos felizes...sem medos, sem culpas, sem cobranças, sem comparações e o mais importante: SEM NEURA

Unknown disse...

Que lindo, Erika! Acho que a maturidade da maternidade vem quando estamos prontas para ela, e fico muito feliz em saber que tudo deu certo pra você!!! Vamos divindo experiencias e ajudando umas às outras!!! Bjos.